A PARTIR DA CITAÇÃO DE CARLO GINZBURG:
«O
conhecimento histórico
é indirecto, indiciário, conjectural»
É
possível encontrar um sentido explicativo para as acções humanas ao longo do
tempo? É pertinente falar-se, ainda hoje, de oposição entre ciências da
natureza e ciências humanas? Estas reflexões foram suscitadas por um texto de Carlo
Ginzburg[1] que
escava na história das ideias e isola o conceito de “indício” como base de um
modelo de conhecimento operativo para áreas como a Medicina e a História. Qual
o lugar deste modelo no estado actual das ciências históricas?
Comecemos
por uma digressão prévia para indagar a validade, as características e os
limites do conhecimento[2]
histórico, bem como dos métodos para o atingir. Não são problemas novos, vêm
sendo abordados há muito. Foi sobretudo com o incremento das ciências naturais
no século XIX e as propostas positivistas para o estabelecimento de bases
científicas universais que a história passou do patamar narrativo elementar
para a abordagem das grandes linhas da evolução do homem em sociedade. Foi o
tempo das extensas obras históricas, tributárias da crença de que a
exaustividade descritiva que tudo abarcasse seria a base suficiente para o
conhecimento científico do passado. Historiadores como Ranke, estabelecem o
primado do acontecimento como objecto de estudo da História. Ao historiador
compete procurar e inventariar todos os documentos disponíveis a partir dos
quais será possível chegar ao conhecimento histórico neutro, objectivamente
descrito. «O historiador apenas se propõe descrever as coisas tal como se
passaram»[3].
Esta concepção partia da premissa de que o passado seria inteiramente
cognoscível e inteligível se dele fosse possível recuperar todos os acontecimentos
considerados importantes e colocá-los perante o olhar, à maneira de fotogramas.
Daí a elaboração de grandes colectâneas de documentos antigos, de que o Portugaliae Monumenta Historica de
Herculano é um bom exemplo. Mas esta era uma prática redutora: não é por se ter
disponível um manancial de dados que entenderemos o sentido da sua existência,
como acreditavam os positivistas. Esta simples constatação determinou uma
inflexão em todas as ciências, em que se incluiu a história, a que Joaquim
Barradas de Carvalho chamou de «revolução epistemológica» que «transportou
todas as ciências de uma epistemologia com base no conhecimento sensível para
uma epistemologia com base no conhecimento inteligível»[4]. E
Herculano que havia garantido a preservação de milhares de documentos dispersos
por cartórios e conventos de todo o país, foi o primeiro a pôr em prática uma «História
crítica de Portugal»[5].
Todavia,
a história tem uma história muito mais longa. Desde sempre os homens sentiram
necessidade de deixar testemunho para os vindouros, como se quisessem garantir
um lugar na história que viesse a ser feita no futuro. Esse é o significado
primitivo do monumento[6],
tal como Trajano o perpetuou na célebre coluna. A história escrita, nascida com
Heródoto, inicia com Tucídides o caminho da inteligibilidade racional que será
retomada, muitos séculos depois, pela historiografia alemã oitocentista,
fundadora da moderna ciência histórica.[7]O
percurso dos que escreveram história ao longo dos séculos passou pela
intencionalidade glorificadora do poder, deteve-se na crença de que ela poderia
ser mestra da vida e moralizadora de
costumes, anunciou-se como «clara certidão da verdade» e foi, até,
entretenimento de cortesãos e dos próprios historiadores. É patente, desde pelo
menos o séc. XVII - com Mabillon e Espinosa, entre outros - a preocupação pela crítica do documento como
fonte histórica, o que levou Marc Bloch a escrever que «desde então as regras
essenciais do método crítico estavam, em suma, fixadas»[8]. O
que significa que a história não tinha de se adequar ao paradigma da
metodologia científica aplicada às ciências ditas exactas porque já havia encontrado o seu próprio caminho.
Mas
não foi um caminho ameno. A complexificação da vida em sociedade supõe formas
equivalentes de a analisar. A sociologia desbravou mato por todo o séc. XIX e
entrou no seguinte com o equipamento necessário à análise social. Podemos dizer
que a história evoluiu em paralelo como uma sociologia do passado humano. Mas
se assim foi, por que razão continuou a ser, durante tanto tempo, objecto de
controvérsia, ou, até, uma fonte de equívocos[9]?
J.
Le Goff aborda esta questão a partir do que ele chama «Paradoxos e ambiguidades
da história»[10].
Desde logo porque a palavra história
pode ter três significados: o que aconteceu, o relato do que aconteceu e uma
ficção que nunca aconteceu. A afirmação da história como disciplina das
ciências humanas e a defesa da sua cientificidade confronta-se com esta
ambiguidade que está no centro das teorias da história, desde Benedetto Croce a
Collingwood. Alguns historiadores do séc. XIX, como vimos, acreditaram na
possibilidade de uma história exaustiva e objectiva, aceite por todos como o eram
os axiomas matemáticos. Outros, como Marx, partiram da análise dos dados
disponíveis e julgaram ter encontrado as leis que explicam toda a evolução
histórica. Era a afirmação de uma história racional, a opor àqueles que
teimavam em não lhe reconhecer um estatuto científico pleno. A primeira metade
do séc. XX, com a brutal emergência dos nacionalismos e a expansão das
experiências políticas fundadas na visão marxista, foi determinante para a
evolução decisiva da forma de escrever a história e responder, pela positiva,
aos seus detractores. Foram os historiadores dos Annales, em França – com destaque para Lucien Fevre e Marc Bloch - que,
a partir dos anos 30, pugnaram decisivamente contra o pressuposto teórico de
irmanar a história com as ciências da Natureza, afirmando a especificidade do
seu objecto de estudo contra as pretensões neo-positivistas do Círculo de
Viena. A história, mais do que estudo do passado, é «a ciência dos homens no
tempo», como escreveu Marc Bloch, feita por homens a partir das perspectivas do
seu próprio tempo. Por isso «o passado é uma construção e uma reinterpretação
constante»[11]
e ao historiador compete tanto descrever como compreender.
Estava
aberto o caminho para o que veio a chamar-se a Nova História que «é, antes de mais, uma história sempre nova»[12]onde
cabem não só os grandes temas tradicionais da política, da evolução económica e
dos movimentos sociais como também os das mentalidades, dos grupos minoritários
e todos os recantos da vida quotidiana, desde o consumo ao corpo, da
sexualidade à vida privada.
Esta
evolução – já referida como pan-historização ou história bulímica[13]- tem
potencialidades positivas ou negativas consoante a qualidade das abordagens.
Jacques Le Goff alerta para os perigos de uma história anedótica, alimentada
pela frivolidade das descrições superficiais destinadas a um público ávido e
pouco exigente.[14]Aponta
como alternativa a contextualização dos estudos do quotidiano «no seio de uma
análise dos sistemas históricos, que contribuam para explicar o seu
funcionamento».[15]
É
neste ponto que introduzo a citação de Carlo Ginzburg, retirada de um texto
incluído numa colectânea do mesmo autor[16]:
«Mesmo que o historiador não possa deixar de se referir,
explicita ou implicitamente, a séries de fenómenos comparáveis, a sua estratégia
cognoscitiva assim como os seus códigos expressivos permanecem intrinsecamente
individualizantes (mesmo que o indivíduo seja um grupo social ou uma sociedade
inteira). Nesse sentido, o historiador é comparável ao médico, que utiliza os
quadros nosográficos para analisar o mal específico de cada doente. E, como o
do médico, o conhecimento histórico é indirecto, indiciário, conjectural.»
Apesar
de publicado muitos anos depois da primeira revolução dos Annales o seu autor ainda sente necessidade de se referir à velha
querela: «talvez possa ajudar a sair dos incómodos da contraposição entre
“racionalismo” e “irracionalismo” – diz na introdução do texto intitulado «Sinais,
raízes de um paradigma indiciário». Este pequeno ensaio é um exercício de
erudição em torno do conceito de indício
de que o autor encontra exemplos em múltiplas referências históricas. O
primeiro é um método usado por um crítico de arte, G. Morelli, que consistia na
atenção prestada aos pormenores na apreciação de quadros de pintura, com o
intuito de descobrir a sua autenticidade. Determinados indícios, resultantes de
características aparentemente pouco importantes, eram decisivos para a
atribuição da autoria. C. Ginzburg (CG) mostra como este método indiciário teve
uma enorme importância para Freud e a sua psicanálise e, paralelamente, chama a
atenção para as tramas policiais de Conan Doyle. Em todos os casos estão
médicos envolvidos e é notório que o hábito e a necessidade de diagnosticar
doenças a partir de sinais, indícios ténues, levou-os a alargarem tal método a
outras áreas de investigação. CG recua na história e encontra na actividade dos
caçadores pré-históricos e nos adivinhos da Mesopotâmia o mesmo recurso à
observação minuciosa de detalhes com vista a descobrir pistas de caça ou sinais
de acontecimentos futuros. Trata-se, pois, no entender de CG, de uma
competência que vem da noite dos tempos, que garantiu durante milénios a
sobrevivência humana. Contudo, a afirmação do «paradigma científico centrado na
física galileana» desvalorizou esta forma de conhecimento. CG refere que a
história, onde não há lugar para a experimentação e a repetibilidade, sempre
esteve de fora do paradigma galileano e que foi no séc. XVII que os avanços da
historiografia chamaram a atenção para o carácter indiciário do conhecimento
histórico – o «método crítico» de que falava M. Bloch, como já referimos, e que
Carbonell ilustra exuberantemente na listagem de documentos publicados por toda
a Europa nesse século[17].
Para
CG o paradigma galileano não se aplica à medicina ou à história, áreas em que o
objecto de estudo é iminentemente individualizante. Parece persistir a ideia de
fragilidade da medicina, incapaz de alcançar o rigor próprio das ciências[18], ou
da história cuja base de estudo é o indivíduo, o homem. Porém, como CG conclui,
«este tipo de rigor é não só inatingível mas também indesejável para as formas
de saber mais ligadas à experiência quotidiana»[19].
Ele não explica esta afirmação que, fora do contexto de uma obra já vasta, poderá
parecer polémica. A verdade é que a prática historiográfica de CG mostra uma
preferência que se situa nos antípodas da história tradicional quando escolhe
como objecto de estudo a vida de um anónimo moleiro em O queijo e os vermes. Naturalmente, a abordagem metodológica não
pode ser a mesma da grande história social, da demografia ou da história
económica, ela terá de usar outros meios mais subtis na procura de sinais e
indícios que terá de encontrar em fontes muitas vezes inusitadas. Mas podemos
perguntar: será este modelo muito diferente do tradicional modelo
heurístico-hermenêutico há muito consolidado na historiografia?
Neste
ponto consideramos que seria necessário acrescentar que, em história, o método
indiciário, só por si, não é fiável. É um recurso em situações de investigação
pouco documentadas, em passagens estreitas, em passos mal iluminados, em que a
intuição (a firasa árabe que CG
refere no final do seu texto) pode desempenhar um papel importante. Mas ela
terá de ser confirmada com dados mais complexos e amplos que funcionem como
meios de prova posteriores. Caso contrário, como bem diz um leitor esclarecido
deste texto, tememos que CG tenha «colocado a historiografia em um campo minado»,
no qual a «pesquisa se situa na vizinhança do místico, do sagaz, do
imponderável, do mágico.»[20]
Uma
ideia subliminar em todo o ensaio de CG é a de que a eficácia do
investigador/historiador na decifração dos indícios depende da sua competência em
ler o que parece oculto e da adesão interior a todo o processo. É bem conhecida
a famosa metáfora do caçador que procura os sinais da presa no labirinto da
floresta. Só isso lhe permitirá atingir o conhecimento histórico através de
conjecturas. Curiosamente encontramos formulações similares em historiadores
como Marc Bloch ou José Mattoso, bem distantes da micro-história que usualmente
se associa aos estudos de CG. O primeiro tem uma frase que se tornou clássica:
«O bom historiador, esse, assemelha-se ao monstro da lenda. Onde farejar carne
humana é que está a sua caça.»[21] E
José Mattoso numa conferência, em 1986, sobre “A escrita da história”,
referiu-se insistentemente à importância dos indícios: «Nada daquilo que se
quer conhecer existe já. Só o podemos apreender por meio de indícios
dispersos…»[22].
E mais adiante: «O esquema orientador deste trabalho não é apenas de natureza
científico, ou seja, lógico, racional e discursivo. Tem de se inspirar também
nos processos da imaginação e da perspicácia. É preciso detectar as anomalias,
fazer falar indícios mudos…»[23].
Mattoso diz também que esta capacidade de decifração implica uma mobilização
interior - «exercício contemplativo» - e poética: «a observação atenta do real,
da ‘espantosa realidade das coisas’, como diz Alberto Caeiro»[24].
Em
conclusão, podemos dizer que hoje parece ultrapassada a antiga e muito debatida
oposição entre metodologias. A complexidade do mundo em que se insere a
natureza e a história dos homens requer formas diferenciadas de o estudar e
explicar. Os métodos devem adaptar-se aos objectos de estudo e não o contrário.
A historiografia actual dispõe hoje de um manancial quase infinito de recursos
metodológicos que não suporta a menorização que porventura lhe queiram atribuir
– de que são exemplo certas concepções irracionalistas surgidas com o chamado
pós-modernismo. Qualquer manual de teoria da história – ou até de filosofia –
enumera os passos do método histórico, desde a heurística à crítica dos
documentos e à elaboração da síntese – reforçados com o enorme desenvolvimento
das chamadas disciplinas auxiliares da história.
Mas
tais recursos nada são sem o homem que os utiliza, à semelhança, aliás, de
qualquer outra disciplina científica. E apesar deles, continua a ser
imprescindível a capacidade para discernir, perscrutar, imaginar, pôr
hipóteses. E chegar ao conhecimento histórico a partir de metodologias
adaptadas a cada área de estudo, seja o moleiro de CG ou a identificação de um
país, de José Mattoso.
[1] GINZBURG,
Carlo – Sinais, raízes de um paradigma indiciário. In: Mitos,
emblemas, sinais. Morfologia e história. S. Paulo, Companhia das letras, 1991.pp.143-179.
[2] Tomamos
o conceito de conhecimento no sentido
que lhe é dado pela epistemologia na perspectiva de Bachelard que “instala uma
ruptura essencial entre o senso comum e a ciência”.(Cf ANTUNES, Alberto;
ESTANQUEIRO, António; VIDIGAL, Mário – Dicionário
breve da Filosofia. 4ª ed. Lisboa: Editorial Presença, 2000. p.61)
[3] BLOCH,
Marc - Introdução à História. [s.l],
Publicações Europa-América, 1974.p. 121.
[4]
CARVALHO, Joaquim Barradas de – Da
história-crónica à história-ciência. Viseu: Livros Horizonte, colec.
Horizonte, nº 16, 1972. p. 54; 89 e sg.
[5] Idem, p. 90.
[6] CHOAY,
Françoise – Alegoria do património.
2ª ed. Lisboa: Edições 70, 2013. ISBN 978-972-44-1205-4. p.18.
[7]
CARBONELL, Charles-Olivier – Historiografia.
Lisboa: Editorial Teorema, 1987. p. 19.
[8] BLOCH,
Marc – op.cit. p. 78.
[9] «Estas
dificuldades não são vícios de método, são equívocos bem fundamentados.» - diz
Paul Ricoeur, citado por LE GOFF, Jacques – História. In: Enciclopédia Einaudi,
Memória-História. Volume I, Porto: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985.
p. 161.
[10] LE
GOFF, J. ob.cit., p. 160 e 162.
[11] Idem, p. 163.
[12]
CARBONELL, Charles-Olivier – op.cit. p. 157.
[13] LE
GOFF, Jacques –op.cit. p. 242.
[14] LE
GOFF, Jacques – A história do quotidiano. In:
História e nova historia – DUBY,G.[ et al.] Viseu, Editorial Teorema, 1986.
p. 78.
[15] Idem, p. 79.
[17] CARBONELL,
Charles-Olivier – op.cit.. p. 98 e seg.
[18]
GINZBURG, Carlo – ob.cit., p.166.
[19] Idem, p.178.
[20]
CUNHA, Marcus Vinicius da – História da educação e retórica, ethos e pathos como meios de prova.
[Em linha]. Scielo Boooks. [Consultado em 18 Janeiro 2014].p. 18. Disponível
em: http://books.scielo.org/id/8w6rd/pdf/silva-9788579831294-02.pdf
[21]BLOCH,
Marc – op.cit.p.28.
[22]
MATTOSO, José – A escrita da história,
teoria e métodos. Lisboa: Editorial Estampa, 1997. ISBN 972-33-1279-4.
p.18-19.
[23] Idem, p. 25.
[24] Ibidem, p.18.
.........................................................................
BIBLIOGRAFIA
ANTUNES,
Alberto; ESTANQUEIRO, António; VIDIGAL, Mário – Dicionário breve da Filosofia. 4ª ed. Lisboa: Editorial Presença,
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972-695-641-2.
BLOCH,
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